domingo, 16 de novembro de 2008

Eles não sabem, nem sonham…

“(…) Que o sonho comanda a vida, que sempre que um Homem sonha o mundo pula e avança (…)”.

António Gedeão, Martin Luther King, Barack Obama. O que os une? O que nos une a todos nós. O Sonho, e a esperança na sua concretização.
Nos últimos anos, “ The American way of doing things” tem provocado um gradual distanciamento entre povos. Por cá, um distanciamento da política e dos políticos e um crescente egoísmo social tendente á meritocracia, que leva cada um a olhar mais para o Eu, em detrimento do Nós e do Outro.
Todos aqueles que procuram motivar jovens, amigos e desconhecidos, para a intervenção social e participação cívica através das juventudes partidárias, decerto colecciona um conjunto de expressões de alheamento, desinteresse e descrença.
No entanto, nas últimas semanas todos assistimos atentos às eleições do outro lado do Atlântico, que culminaram com uma taxa histórica de afluência às urnas e com a eleição de um candidato improvável, que foi capaz propagar a sua mensagem pelos quatro cantos do mundo, inspirando e motivando milhões de pessoas.
Yes, we can…A frase que ecoa nas nossas cabeças…
Acreditar que a sociedade não está irremediavelmente desligada, apenas adormecida à espera de alguém que a desperte.
Acreditar que há lugar para a política nas conversas do dia a dia dos jovens.
Acreditar que nos cabe a tarefa árdua de procurar despistar o que preocupa os jovens, encontrar soluções para os seus problemas, motivá-los para a superação dos obstáculos, através de uma mensagem de ambição, de confiança, de incentivo ás suas capacidades e com inovação na forma de comunicação.
Acreditar que respeitando o passado, começamos hoje a construir o futuro que esperamos que seja sempre melhor, sendo humildes nas vitórias, correctos e verdadeiros nos combates, honrando as derrotas.
Se a esperança é a última a morrer, pode dizer-se que acaba de renascer…
Obama conseguiu mudar o mundo. Não se exige que cada juventude partidária mude o mundo, mas se começarmos por mudar o que se encontra à nossa volta não estaremos na verdade a contribuir para isso?

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